quinta-feira, 8 de março de 2012


                                               A morte é a melhor solução?

      A princípio, quando se fala em pena de morte no Brasil as maiorias das pessoas se assustam, pois sabemos que essa medida poderia ser trocada por melhoria na educação, emprego, conscientização da população. Mostrando que há vários caminhos para não seguir a estrada da criminalidade.

     Por outro lado, algumas pessoas acham que a pena de morte iria servir para a “extinção” do crime.  Será que as mortes intimidariam os criminosos? Levando em consideração alguns crimes que poderiam nos levar a pensar: "ele merecer morrer", por que não pensarmos que esses  criminosos deveriam passar por reabilitação, tratamentos psicológicos e sociais, fazendo-o pagar pelo crime ao mesmo tempo que ajudasse a varias pessoas através de trabalhos solidários?
 Ao ordenamos a morte de uma pessoa, estaríamos usando o argumento do “olho por olho, dente por dente” e atitudes cruéis, brutais e arcaicas. Além disso, estamos praticando um ato assassino. Sim, estamos assassinando uma pessoa, pois tirar a vida de alguém é negar-lhe o direito de viver. 

Mas, por outro lado, esse ato poderia matar muitos inocentes, ou ainda, considerando-se que no Brasil a lei só funciona para pobres, poderíamos prever que a peana de morte somente sera aplicada aos pobres. O que dizer de políticos que roubam milhões, e as ausências desse dinheiro matam várias pessoas de fome, e eles não passam mais do que 24 horas na cadeia? No nosso país pessoas com melhores condições financeiras buscam formas e apelam por artifícios para não irem presos, enquanto os pobres não teriam nem condições de pagar um advogado,  independente se fosse inocente ou não para tentar escapar da morte em algumas situações.

Ao invés de tanto investimentos em cadeias por que não investir na educação? Esse investimento iria ser usado para tentar diminuir a criminalidade e aumentar as oportunidades, pois seria feito desde a base da nossa educação, com controle, eficácia e rigidez, para assim podermos ter um país com oportunidades igualitárias, um paí mais justo.


Ruam Felipe f. da silva, estudante de Química Integrado, IFRN, campus Macau. 


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