terça-feira, 6 de março de 2012

Sistema de cotas para negros no ingresso de universidades públicas: contra ou a favor?
As cotas raciais foram criadas tempos atrás com o intuito de excluir o racismo contra pessoas que se destingem das outras pelo simples fato de serem negras. A cota na teoria tem as melhores intenções, porém quem garante que na prática a cota não é também uma forma de racismo?
Por que criar cotas de inclusão para pessoas negras em universidades se todos somos iguais perante a lei, perante a Deus, para quem segue algum tipo de religião e etc? Todos  temos a mesma capacidade intelectual de aprender, ensinar, a cor da pele não influencia nos nossos conhecimentos. Dar-se a entender que as cotas para negros em universidades existem pelo simples fato das pessoas acharem que é preciso haver a cota, ou do contrário os negros não entrariam na universidade por mérito próprio.
Aqueles que pensam que sem essa cota os negros não ocupariam seus lugares nas universidades estão errados. É fácil abrir os olhos nos dias atuais e ver que a raça negra é uma raça que não dever ser subestimada, um exemplo básico é o fato de no ano atual a maior potencia econômica e militar do mundo ser governada por um negro, os EUA.
Em suma, é preciso perceber que todos são iguais. Cotas oferecidas em universidades a negros desvalorizam e subestimam a capacidade intelectual de cada negro. É preciso entender que o negro tem seu valor, e mais,  podemos ser diferentes na coloração da pele, nos traços do rosto ou do corpo mas embaixo da pele de cada individuo, seja ele negro, branco, amarelo ou pardo, corre o sangue, e o sangue é vermelho em qualquer um.

Diego, estudante de Química Médio Integrado, IFRN, Campus Macau.

4 comentários:

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  3. Gostaria de deixar aqui os parabéns ao escritor deste texto. Concordo plenamente com a opinião de Diego de que as cotas são sim um forma de preconceito e que de certa forma as mesmas dão a entender que a capacidade intelectual do negro é menor que a do branco, ou qualquer cor ou raça do indivíduo.Portanto, parabéns a Diego pelo texto e a professora pela iniciativa do blog!

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